quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Olá!
Para dar uma sacudidinha no blog, que faz tempão que não posto (culpa do facebook) vou colocar aqui um textinho que acabei de enviar para um trabalho da faculdade que pedia para comentar sobre o desenvolvimento da fala e da escrita de si mesmo ou de uma criança.
Então aproveitei e contei do meu amor...

Bem, sobre as lembranças de fala e escrita da minha infância não lembro muito bem, pois já fazem uns quase trocentos anos rssss Mas vou relatar então alguns fatos de fala e escrita da infância de meu filho. Aliás, é bom pensarem duas vezes antes de sugerirem pra uma mãe babona que façam um relato sobre uma criança em qualquer fase... agora vai o livro...
Quando meu filho começou a falar, algumas das palavrinhas foram como as que eu já li nos relatos das colegas, como: ma ma, mami, ta ta tá, a ga (água)... e mais adiante ia repetindo tudo o que falavamos, como chahhe (chave), neni (tênis), ropa (roupa), pa paaaaaa (bem espichado assim), ma maaaaaaaaaa, vo vóóóóóóóóó...
Logo cedo eu comprei um livrinho pra ele e ele andava com o livrinho pra todo o lado carregando e pedia que repetissemos a historia várias vezes... Ele até já tinha decorado a história. Uma das histórias que lembro que ele também gostava era a tradicional dos três porquinhos. Ele tinha um aninho e meio e já participava contando a história junto. Eu iniciava a fala e ele ia gesticulando e fazendo os sons silábicos... Quando eu dizia: Era uma vez! Ele repetia: Aaa uma. Eu dizia: três porquinhos. E ele mostrava o dedinho, como eu também fazia ao contar a história. No lobo mau ele dizia: mauuuuu... Entre tantas outras... Isso me faz refletir agora, o quanto a língua é aprendida do que se ouve e da necessidade da própria criança de se comunicar.
Esses dias ele tava me contando que a primeira palavra que ele leu, foi uma placa na rua escrito: Pare. Eu nem sabia disso. Mas eu lembro que ele olhava tudo na rua bem atento, e sempre que possível mostravamos os objetos dizendo os nomes deles. Ele disse que tava andando e viu a placa e então leu e ficou pensando: "Pare" o que? 
Acredito que muito do desenvolvimento de leitura e escrita de uma criança se deve ao incentivo e esforço dos pais ou das pessoas em contato com ela. Pois eu sempre tive muito interesse em incentivar a leitura do meu filho, sempre ofereci diversas formas de leitura, tanto é que as primeiras leituras dele foram revistas em quadrinhos da Mônica. Na casa dos padrinhos dele tem coleção, e certa vez, num temporal de pedra, nossa casa em Itaara foi atingida e tivemos que ficar algumas semanas na casa dos padrinhos e lá estava a coleção. Então meu filho levava as revistas para a cama e ficava olhando, olhando diversas vezes, até que aos poucos começou a ler.
E hoje em dia ele lê muito, adora livros, lê livros de duzentas, trezentas páginas em dois, três dias. Coisa que eu ainda não consigo fazer. E com tanta leitura posso perceber o quanto ele se desenvolve bem nas demais disciplinas e o quanto ele é curioso por aprender palavras novas e mais e mais palavras. Como a palavra: "pneumoultramicroscópicossilicovulcanoconiótico" que ele ouviu a professora de português dele comentar e então começou a repetir por aí, bem rápido.

Bom, desculpem a babação, mas com isso quero dizer que vale todo nosso esforço e incentivo para nossos filhos e para qualquer criança, pois somos incentivadores na aprendizagem deles, em todas as etapas.